É preciso ficcionar
o som
das expressões,
o ruído
e a melodia
do dito
e do silêncio,
o eco
e o diapasão
das intelecções
emergentes.
É preciso ficcionar
o colorido
dos fenômenos,
apreciando
as proporções,
mensurando
as dimensões,
os aspectos,
os realces
perspectivos
das ações
observadas.
É preciso ficcionar
o toque
dos eventos,
o impacto
das incidências,
o contato
entre ocorrências,
proximidades
episódicas,
incidentes
e acidentes,
tateados.
É preciso ficcionar
o aroma
dos movimentos,
a fragrância
das dinâmicas,
em seus eflúvios
energéticos,
no fluxo
ininterrupto,
de inebriantes
mudanças,
ainda que
randomizadas.
-É preciso ficcionar
o sabor
das interações,
degustando
as relações,
apreciando
o paladar
das associações
insólitas,
o gosto
dos nexos,
e insights
imagináveis.
É preciso ficcionar
o percebido
sendo repercebido
pela intuição
mais analítica
e sintética,
física e
mentalmente
engendrada.
É preciso ficcionar
emocional,
racional,
simbólica,
sinestésica,
temporal,
espacial,
multidimensional,
gestáltica,
holística,
fenomenologicamente…
©altersperpia
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